Sabe como ter um BOM seguro de Casa?

O Seguro MR Habitação (multirriscos casa), tal como o nome indica, é um seguro que cobre múltiplos riscos e “oferece” uma proteção de seguro alargada á sua habitação. Mas sabe como ter um BOM seguro MR Casa? Sabe exatamente o que inclui o seu seguro? Sabe exatamente o que não inclui o seu seguro? Sabe se o seguro está feito de forma a não haver recusas por má informação ou deficiência de capitais? Um seguro MR Casa é uma proteção essencial para segurar o património mais importante de uma família, o Lar é onde o dia começa e acaba, o nosso cantinho seguro e espaço onde temos de nos sentir confortáveis, felizes e SEGUROS. Mas será que qualquer seguro cumpre todos estes quesitos? Mais importante do que tem um seguro MR Casa é ter um BOM seguro MR casa e neste artigo vamos ajuda-lo a compreender como contratar um seguro MR Casa á sua medida, um seguro que seja transparente, que evite surpresas e que vá a encontro das suas expectativas. Vamos a isso?

A primeira coisa a fazer antes de contratar um seguro MR Casa é prestar informação rigorosa sobre a sua habitação, nomeadamente, Ano de construção, Tipo de Construção e Localização da construção. Esta informação está habitualmente na caderneta predial e é fundamental que a informação sobre o risco a segurar (neste caso a sua habitação) esteja correta, isto de modo a assegurar que em caso de sinistro não haja qualquer recusa por falsas ou incorretas informações. O ano de construção e localização do imóvel é informação muito fácil de apurar. Quanto ao tipo de risco é necessário saber se a sua casa é construída em materiais incombustíveis (construção solida com separação de pisos e cobertura em placa de cimento) ou se é outro tipo de construção (considerado 2º ou 3º risco) nomeadamente quando a separação de pisos e / ou cobertura não são em placa de cimento ou quando a estrutura não é em materiais incombustíveis;

De seguida é necessário definir os capitais a segurar, edifício e / ou recheio, fator que terá impacto direto no preço do seguro.  No caso do edifício é fundamental segurar o imóvel pelo valor correto, e o valor correto (para efeito de seguro) deve ser o valor de reconstrução. O cliente deve ter a perfeita consciência que quando segura o edifício por valor abaixo do real valor de reconstrução a companhia de seguros vai aplicar a regra da proporcionalidade, ou seja, em caso de sinistro vai reduzir ao montante da indemnização na mesma proporção da diferença entre o capital seguro e o real valor de reconstrução. Por exemplo, uma casa cujo valor de reconstrução é 100.000€ e que o capital seguro na apólice é 50.000€, no caso de um sinistro onde seja devida uma indemnização no valor de 1.000€ a companhia vai pagar apenas 500€. Atualmente a maioria das companhias de seguro já calculam automaticamente o valor de reconstrução da casa a segurar, mas se esse não for o caso da sua companhia ou se preferir fazer o calculo por si mesmo pode utilizar este simulador criado especificamente para esse efeito (Clique AQUI). A informação mais relevante necessária para calcular o valor de reconstrução é a área bruta privativa (em m2) + o nº de WC’s + a localização do imóvel 8informaão que pode encontrar habitualmente na caderneta predial). Quanto ao capital a segurar em recheio esse valor deve sempre ser calculado pelo cliente e fazer uma “autoavaliação” do recheio que tem em sua casa.

Ultrapassados os 2 passos acima chegou a hora de definir o leque de coberturas a contratar. Habitualmente o pacote base de coberturas incluídos nas ofertas das companhias já são razoavelmente completos mas deve ter em atenção que em alguns casos (algumas companhias) nos planos mais básicos não incluem coberturas relevantes como Danos por Agua, Riscos Elétricos e Furto ou Roubo. É também importante perceber a sua situação (se é proprietário, inclino ou senhorio) para perceber se faz ou não sentido acrescentar algumas coberturas extra como Perda de Rendas (adequado para os senhorios), danos em bens do senhorio (adequado a inclinos) ou Segurar veiculo em garagem (adequado a proprietários). O fundamental neste passo é LER as coberturas incluídas no seguro que está a negociar e depois disso (igualmente fundamental) verificar nas condições gerais quais as situações que estão cobertas e quais as exclusões em cada cobertura contratada (muitas vezes vai ver que estão excluídas situações que á partida não esperava assim como o seguro incluídos situações que não esperava estarem cobertas).

Ainda enquanto se encontra a analisar a proposta que tem em mãos deve dar muita atenção aos detalhes, nomeadamente quais os valores seguros para objetos valiosos, o que é considerado edifício e o que é considerado recheio para efeito da apólice a contratar na companhia que o está a fazer, verificar franquias, capitais específicos para cada cobertura e demais detalhes que lhe parecerem pertinentes. No detalhe está muitas vezes o ponto chave para que conheça e compreenda o seu seguro e para que em caso de sinistro não tenhas surpresas desagradáveis.